Você sabia que ansiedade e obesidade são duas condições que estão comumente relacionadas? Muitas pessoas não sabem quais são os efeitos que uma pode ter sobre a outra! Além disso, são duas das condições de saúde que mais estão presentes na população mundial atualmente.
Entender o significado de cada uma dessas condições, assim como a relação entre elas, é importante para te ajudar a compreender e direcionar o que pode ser feito para minimizar seus efeitos.
Então, acompanhe a gente na leitura deste conteúdo, para entender tudo sobre ansiedade, obesidade e como elas se relacionam na vida real!
Como se classificam a obesidade e a ansiedade?
Para começar a entender qual é a relação entre ansiedade e obesidade, precisamos, primeiro, compreender como essas condições se classificam.
A maneira como classificamos a ansiedade e a obesidade diz muito sobre como deve ser manejado o tratamento, quais podem ser as suas causas e quais são os principais efeitos na vida cotidiana dos pacientes.
O diagnóstico de obesidade pode ser feito em um paciente quando há um acúmulo excessivo de gordura corporal, que consequentemente acaba resultando em um Índice de Massa Corporal (IMC) elevado.
O cálculo do IMC é feito dividindo o peso da pessoa pelo quadrado da sua altura (IMC = peso/altura²).
De acordo com a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade se divide em três categorias:
1. Obesidade grau 1: IMC entre 30 e 34,9.
2. Obesidade grau 2: IMC entre 35 e 39,9.
3. Obesidade grau 3: IMC igual ou superior a 40.
Por outro lado, o termo a ansiedade tem várias definições nos dicionários não técnicos: aflição, angústia, perturbação do espírito causada pela incerteza, relação com qualquer contexto de perigo, etc.
De acordo com o Ministério da Saúde,
levando-se em conta o aspecto técnico, devemos entender ansiedade como um fenômeno que ora nos beneficia ora nos prejudica, dependendo das circunstâncias ou intensidade, podendo tornar-se patológica, isto é, prejudicial ao nosso funcionamento psíquico (mental) e somático (corporal).
A ansiedade estimula o indivíduo a entrar em ação, porém, em excesso, faz exatamente o contrário, impedindo reações.
De fato, é normal se sentir ansioso em certas situações, mas quando ela se torna persistente e atrapalha a vida cotidiana, o diagnóstico pode ser de um transtorno de ansiedade.
Ainda assim, precisamos destacar que tanto a obesidade, quanto a ansiedade, são condições complexas e influenciadas por diversos fatores.
E o diagnóstico correto, bem como o tratamento ideal, devem ser feitos por profissionais de saúde especializados.
Como ansiedade e obesidade se relacionam?
A ansiedade e a obesidade podem se relacionar de várias maneiras, mas isso também pode variar de paciente para paciente.
Isso porque a ansiedade faz com que o paciente sofra algumas mudanças no seu comportamento alimentar, como comer emocionalmente, ou seja, comer para buscar conforto e alívio, principalmente alimentos que são ricos em açúcar e gordura.
Então, consequentemente, em alguns pacientes, a ansiedade faz engordar, levando à obesidade.
Além disso, a ansiedade crônica está associada a níveis elevados de hormônios do estresse, como o cortisol que, quando está presente no corpo em excesso, pode aumentar o apetite e favorecer o armazenamento de gordura abdominal, também elevando o risco de obesidade.
Seguindo essa mesma linha, em alguns quadros, a ansiedade pode levar ao sedentarismo, já que as pessoas que sofrem dessa condição acabam evitando realizar atividades físicas devido a preocupações, medos ou à falta de energia.
Por isso, é muito importante ter em mente que a relação entre ansiedade e obesidade varia de uma pessoa para outra.
Desse modo, nem todas as pessoas ansiosas se tornam obesas, e nem todas as pessoas obesas sofrem de ansiedade. Mas uma condição tem potencial de levar à outra e, até mesmo, de desenvolver quadros psicológicos mais sérios.
Como tratar esses problemas?
O tratamento dessas condições costuma envolver abordagens multidisciplinares, definida por profissionais especializados, e podem variar de paciente para paciente.
Os tratamentos podem envolver manejos medicamentosos ou não. Mudança no estilo de vida e até mesmo suporte psicológico.
Lembre-se de que, independentemente da abordagem escolhida, é fundamental buscar orientação médica, e procurar sempre a melhor estratégia para o seu processo.
Dessa forma, é possível tratar a ansiedade e a obesidade de uma maneira mais abrangente e eficaz!